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Cada dia com o imóvel vazio é dinheiro perdido: saiba por quê

Por Cássia Ximenes

20/10

Você já parou para pensar quanto custa cada dia que o seu imóvel fica vazio? Muita gente olha só para o valor do aluguel, mas esquece que o tempo também pesa — e muito — no bolso do proprietário. Enquanto o imóvel está parado, as contas continuam: condomínio, IPTU, luz, água e, muitas vezes, gastos para manter o imóvel apresentável.

Um erro muito comum é começar com o preço lá em cima, achando que dá para negociar depois. Só que, na prática, isso afasta bons inquilinos logo de cara. O mercado está competitivo. Quem procura, compara e vai escolher um imóvel com preço justo e coerente. Quando o valor está alinhado ao mercado, o imóvel ganha destaque e é alugado bem mais rápido.

E o mais curioso é que, às vezes, um pequeno desconto no início representa uma grande economia no final, porque evita semanas ou até meses de imóvel vazio. Cada dia sem locação é dinheiro que deixa de entrar e despesa que continua saindo. Um aluguel bem precificado garante fluxo de caixa estável, atrai bons inquilinos e reduz as dores de cabeça lá na frente.

Em resumo: valor acima do mercado é imóvel parado e custo acumulando. Valor certo é locação rápida e menos prejuízo. Avaliar o imóvel corretamente não é perder dinheiro — é garantir retorno mais rápido e sustentável.

 

Disponível em: https://rede98.com.br/98-news/cada-dia-com-o-imovel-vazio-e-dinheiro-perdido-saiba-por-que/

Retrofit é o novo luxo: marcas globais mostram o caminho

Por Cássia Ximenes

15-10

O novo luxo não está mais no mármore, nas fachadas espelhadas ou nos acabamentos sofisticados. Hoje, o verdadeiro valor está na história que o prédio carrega e na forma como ele se conecta com a cidade. Grandes marcas globais já entenderam isso. Apple, Zara, Starbucks — elas não estão mais apenas alugando espaços comerciais. Estão comprando e retrofitando edifícios históricos para transformá-los em palcos de identidade e estratégia.

A Apple é um exemplo emblemático. Sua loja na Quinta Avenida, em Nova York, com o icônico cubo de vidro, é um prédio próprio. O mesmo acontece na Champs-Élysées, em Paris, onde a marca restaurou um edifício centenário e o transformou em uma experiência arquitetônica e sensorial única. A Zara seguiu o mesmo caminho em Madri e Milão, ocupando construções históricas que se tornaram vitrines não apenas de moda, mas de estilo de vida. Já a Starbucks elevou o conceito: em Chicago, Tóquio e Buenos Aires, instalou unidades premium em prédios tombados, ressignificando o espaço e convertendo-o em destino turístico e cultural.

Esse movimento une branding e investimento imobiliário. Ao adquirir e restaurar imóveis icônicos, essas empresas consolidam presença, valorizam o entorno urbano e transformam o metro quadrado em símbolo de poder e pertencimento.

E é aqui que Belo Horizonte entra na conversa. A cidade tem um patrimônio arquitetônico riquíssimo, com prédios tombados no hipercentro e joias em bairros como Lourdes, Floresta e Lagoinha. Com as novas regras municipais de retrofit, que facilitam a ocupação e incentivam a revitalização, abre-se um campo fértil para a reocupação inteligente.

Imagine marcas estratégicas adquirindo e revitalizando esses imóveis. O impacto ultrapassa a estética: bairros se transformam, aluguéis se valorizam e polos de consumo renascem. Retrofit, nesse contexto, não é apenas reforma — é reposicionamento urbano.

O futuro do mercado imobiliário não está mais em vender área, mas em construir contexto. O novo luxo é a soma entre memória, identidade e estratégia — transformar prédios históricos em protagonistas de novas histórias.

 

Disponível em: https://rede98.com.br/98-news/retrofit-e-o-novo-luxo-marcas-globais-mostram-o-caminho/

Wellness Real Estate: o novo padrão do mercado imobiliário

Por Cássia Ximenes

13/10/2025

A preocupação com a saúde e o bem-estar invadiu o mercado imobiliário, influenciando os novos projetos e se tornando um fator decisivo na hora da compra. O novo conceito ainda não foi batizado no Brasil, por isso, vamos continuar chamando de Wellness Real Estate.

Essa ideia vem ganhando força no mundo todo e vai muito além de construir um imóvel bonito. Trata-se de criar espaços projetados para promover saúde física, mental e bem-estar. E o mais interessante: além de melhorar a qualidade de vida, esses empreendimentos também trazem retornos financeiros acima da média.

De acordo com o Global Wellness Institute, residências com foco em bem-estar podem alcançar um preço de venda entre 10% e 25% maior nos segmentos de médio e alto padrão. Já no mercado corporativo, os aluguéis desses prédios podem subir de 4% a 8% por metro quadrado em relação aos edifícios tradicionais.

Os benefícios vão além dos números. Projetos de Wellness Real Estate costumam ter vendas mais rápidas, contratos de locação mais longos, menor rotatividade e maior satisfação dos moradores. Isso porque incorporam soluções como iluminação natural, ventilação cruzada, áreas verdes integradas, espaços de convivência, infraestrutura para atividades físicas e tecnologias voltadas para a qualidade do ar e da água.

Essa é uma tendência clara de mercado, que deixa investidores e compradores de imóveis para uso próprio sedentos por projetos mais saudáveis, sustentáveis e rentáveis. O bem-estar está deixando de ser um diferencial para se tornar um novo padrão de valor no mercado imobiliário.

 

Disponível em  https://rede98.com.br/98/colunistas/wellness-real-estate-o-novo-padrao-do-mercado-imobiliario/

IA e imóveis: a nova era da busca inteligente por moradia e investimento

Por: Cássia Ximenes

Encontrar o imóvel perfeito deixou de ser uma questão de bater perna ou navegar por dezenas de sites. A inteligência artificial está transformando o mercado imobiliário, tornando a busca mais rápida, precisa e personalizada.

Hoje, plataformas de imóveis usam IA para cruzar milhares de dados em segundos: localização, preço, perfil do comprador, histórico de buscas e preferências declaradas. Com isso, as recomendações ficam muito mais assertivas.

O sistema aprende com os seus cliques, filtra imóveis semelhantes, sugere alternativas e até avisa quando surge uma nova oportunidade alinhada ao que você procura.

Outra aplicação poderosa está na análise de mercado. Ferramentas de IA identificam padrões de valorização, histórico de preços e tendências de bairros — o que dá mais segurança na hora de decidir. Para corretores e investidores, significa trabalhar com dados confiáveis e agilidade.

E não para por aí. Chatbots inteligentes agilizam o primeiro contato com clientes, tours virtuais realçam detalhes dos imóveis e, em breve, plataformas serão capazes de simular reformas ou personalizações em tempo real, com base nas preferências de cada usuário.

A tecnologia não substitui o fator humano — ela o potencializa. Quando você alia inteligência artificial a atendimento empático e profissional, o resultado é a melhor experiência para o cliente, no lugar certo e pelo preço justo.

Disponivel em: https://rede98.com.br/98/colunistas/ia-e-imoveis-a-nova-era-da-busca-inteligente-por-moradia-e-investimento/

Síndico é profissão? Entenda o debate sobre a regulamentação em Brasília

Por Cássia Ximenes

06/10

Síndico é profissão? A resposta é: ainda não. Mas esse debate está mais quente do que nunca em Brasília. A votação do Projeto de Lei 4739 de 2024, que pretende regulamentar a atividade de síndico profissional, foi adiada na Câmara dos Deputados.

O adiamento é resultado da articulação de entidades do setor, como o Secovi Brasil, que defendem uma discussão mais profunda para que a futura legislação respeite a autonomia dos condomínios e a diversidade de perfis profissionais existentes no país.

Um dos principais pontos de atenção é a possibilidade de exigências como curso superior ou registro profissional obrigatório. Isso poderia excluir síndicos experientes, especialmente em regiões com menor acesso à educação formal, prejudicando a gestão de inúmeros edifícios.

Hoje, o Código Civil já permite que qualquer pessoa física ou jurídica, seja ou não moradora, exerça a função de síndico — desde que eleita em assembleia. Cabe, portanto, aos próprios condôminos escolher quem melhor representa os interesses do condomínio.

Nos últimos anos, a figura do síndico externo ou profissional vem ganhando espaço, acompanhando o crescimento de empreendimentos mais complexos, que exigem uma gestão técnica e especializada. Por isso, é fundamental que, ao contratar, os condôminos avaliem a experiência, as qualificações, as obrigações legais e firmem um contrato claro para evitar conflitos.

Hoje já existem cursos ligados a entidades de classe que preparam e qualificam quem pretende exercer a função. O adiamento da votação abre um momento estratégico para que o setor participe ativamente desse debate e construa uma regulamentação moderna, justa e adequada à realidade brasileira.

Disponível em: https://rede98.com.br/98/colunistas/sindico-e-profissao-entenda-o-debate-sobre-a-regulamentacao-em-brasilia/

Por que muitas fachadas ativas viram vitrines vazias?

Por Cássia Ximenes

1/10

Você já percebeu como as nossas cidades estão mudando de cenário? Cada vez mais vemos prédios que, no lugar de muros e grades, oferecem lojas, cafés, academias, papelarias, farmácias. Essa é a proposta das fachadas ativas. A ideia é ótima: mais movimento nas ruas, mais segurança pelo fluxo de pessoas e valorização do entorno. Mas há um detalhe importante.

Em muitas cidades, a fachada ativa deixou de ser uma opção e passou a ser obrigatória por lei em novos empreendimentos. E aí mora o risco. Nem sempre a região tem demanda para tantas lojas. O que acontece? Uma superoferta de espaços comerciais que muitas vezes não encontram inquilinos. Resultado: altas taxas de vacância, vitrines fechadas e calçadas que, em vez de vibrantes, ficam apagadas.

É um caso clássico de quando a boa intenção da lei não acompanha a realidade do mercado. Já os street malls seguem uma lógica diferente. Eles nascem com vocação comercial, são projetados desde o início para receber lojas, restaurantes e serviços, e costumam estar em avenidas movimentadas. Oferecem estacionamento fácil e se transformam em pontos de encontro do bairro.

Por isso, quando bem administrados e bem localizados, apresentam uma taxa de ocupação mais saudável. Para o investidor, essa diferença é crucial. Na fachada ativa, o ganho principal está em valorizar o imóvel residencial ou corporativo, agregando conveniência. Mas se a lei impõe comércio onde não existe demanda, o risco é ter lojistas entrando e saindo, sem gerar estabilidade de renda.

Já no street mall, o potencial de retorno é maior, porque o ativo é 100% comercial. Mas também exige gestão profissional, curadoria de lojas e uma localização estratégica para não perder relevância diante da concorrência dos shoppings e do comércio de rua. No fim, tanto fachadas ativas quanto street malls têm muito a contribuir.

A diferença está em respeitar não apenas a vocação da cidade, mas também da região e da localização onde cada empreendimento se instala. Sem isso, boas ideias podem se transformar em vitrines vazias.

 

Disponível em: https://rede98.com.br/98/colunistas/por-que-muitas-fachadas-ativas-viram-vitrines-vazias/

CNJ decide: cartórios não podem mais exigir certidão negativa para registro de imóveis

Por : Cássia Ximenes

24/09

Certidão negativa de débitos: afinal, é ou não necessária para transferir um imóvel?

Essa sempre foi uma dúvida que gerava insegurança e até travava muitas negociações. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deu a resposta.

Em decisão tomada no último dia 9 de setembro, o plenário proibiu que cartórios e tribunais em todo o país exijam certidões negativas de débito — como a CND, por exemplo — como condição para o registro de escrituras de compra e venda de imóveis.

O conselheiro Marcelo Terto, relator do processo, destacou que essa exigência funcionava como uma forma indireta de cobrança de tributos, contrariando a Constituição e decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). A partir de agora, a ausência dessas certidões não pode mais impedir o registro do imóvel.

Mas atenção: isso não significa que o comprador deve ignorar a situação do vendedor. As certidões continuam sendo importantes para conhecer eventuais dívidas ou ações que possam atingir o patrimônio adquirido. A diferença é que agora elas têm caráter informativo e não de obrigatoriedade para registrar o negócio.

A mudança reduz burocracia, garante mais segurança jurídica e reforça a centralidade da certidão de ônus reais da matrícula do imóvel, que mostra hipotecas, penhoras e outros gravames que realmente comprometem a propriedade.

Portanto, a certidão negativa não é mais exigida pelo cartório para o registro, mas segue sendo fundamental para o comprador se proteger. Informação é sempre a melhor forma de evitar dor de cabeça no futuro.

 

Disponível em: https://rede98.com.br/98/colunistas/cnj-decide-cartorios-nao-podem-mais-exigir-certidao-negativa-para-registro-de-imoveis/

Imóveis: o segredo silencioso das maiores fortunas do mundo

Por Cássia Ximenes

Você já reparou que, quando falamos de grandes fortunas, em algum momento os imóveis sempre entram na história? Não é coincidência: comprar propriedades ao longo do tempo é uma das formas mais seguras de multiplicar patrimônio e atravessar crises com solidez. Na Europa, famílias inteiras mantiveram poder e influência graças a terras e castelos.

Nos Estados Unidos, os Rockefeller não ficaram apenas no petróleo. O Rockefeller Center é, até hoje, símbolo de como os imóveis consolidam riqueza. Entre os bilionários atuais, o roteiro se repete. Donald Bren, na Califórnia, ergueu uma fortuna bilionária em empreendimentos residenciais e comerciais.

Já Sam Zell, conhecido como rei dos imóveis nos Estados Unidos, ficou famoso por transformar negócios de oportunidade em impérios lucrativos. Ele mesmo se intitulava “The Grave Dancer”, o dançarino do cemitério, porque dizia que sua habilidade era justamente comprar propriedades em crise, reestruturar e multiplicar o valor.

Zell fundou a Equity Residential, hoje uma das maiores gestoras de imóveis residenciais do país, e também a Equity Office Properties, que chegou a ter o maior portfólio de escritórios do mundo. Em 2007, vendeu essa empresa para a Blackstone, em um negócio avaliado em 39 bilhões de dólares, uma das maiores transações imobiliárias da história.

Sua trajetória mostra como visão, ousadia e timing podem transformar imóveis em fortunas bilionárias. Aqui no Brasil, a JHSF, comandada por José Auriemo Neto, transformou shoppings, hotéis e empreendimentos de alto padrão em patrimônio bilionário.

Já famílias como os Moreira Salles, que construíram reputação no setor financeiro, também alocaram boa parte da riqueza em imóveis. O aprendizado é simples: quem enriquece em qualquer setor, seja tecnologia, indústria ou finanças, acaba direcionando parte do capital para imóveis. Eles geram renda de aluguel, protegem contra a inflação e asseguram herança para as próximas gerações.

Por isso, o ditado continua atual: quem compra terra, não erra.

Disponível no site 98 News: Imóveis: o segredo silencioso das maiores fortunas do mundo

Condomínio em BH chega a R$ 3,4 mil; veja os bairros mais caros da capital

Por Cássia Ximenes

15-09

Você sabe quanto custa o condomínio em um prédio de alto padrão em Belo Horizonte? De acordo com o levantamento da Loft, a taxa média dos condomínios mais caros da capital chega a R$ 3.418 por mês, valor encontrado no Belvedere, líder absoluto no ranking.

Mas quando observamos o custo por metro quadrado, o cenário mostra ainda mais como esse gasto pode pesar no bolso. O Belvedere também lidera nesse critério com R$ 10,92 o metro quadrado, seguido de Lourdes com R$ 9,15 o metro quadrado e Santo Agostinho com R$ 8,72 metro quadrado. Seguem-se os bairros Sion, Savassi, Centro, Buritis, Gutierres, Funcionários e São Pedro.

Esses números deixam claro que mesmo apartamentos menores, quando localizados em regiões de alto padrão, carregam uma taxa de condomínio significativa. Isso, porque o custo está diretamente ligado à estrutura oferecida, academias de ponta, piscinas aquecidas, áreas gourmet, salões de festas sofisticados, serviços de concierge e segurança 24 horas.

E vale destacar, o valor da taxa de condomínio não acompanha necessariamente o preço do imóvel, mas sim o nível das áreas comuns e serviços disponíveis.

Por isso, na hora de escolher quem vai cuidar dessa engrenagem é fundamental lembrar do patrimônio coletivo em jogo, mais do que nunca é indispensável verificar a experiência e as qualificações das administradoras do condomínio e do síndico, principalmente se um síndico for contratado externamente. É a boa gestão que garante a preservação e a valorização de todo esse patrimônio.

Disponível em: https://rede98.com.br/98/colunistas/morar-custa-caro-ate-no-condominio/?fbclid=PAZXh0bgNhZW0CMTEAAadXVJrpYhfo3JyMKtqI4TvSZ_OijoWw4RK9RzTte8akc5jaWrgQWacDFLa0Cg_aem_Z4_ZRjKAISFw2nKvlBViCw

Bairros de BH que mais venderam imóveis em junho e julho

Por Cássia Ximenes

Quer saber quais os bairros que mais venderam imóveis em BH no período de junho e julho e ainda quais foram os valores mais altos transacionados? Então fica aí que esse é o tema da coluna de hoje.

De acordo com as declarações de TBI da Prefeitura de BH, analisadas pelo Data Secov, o Instituto de Pesquisa do Secov de Minas Gerais, o bimestre junho e julho de 2025 somou R$ 3,06 bilhões em 3.735 transações.

Na segunda-feira mostramos os top 5 em número de unidades e hoje fica claro como essa lista é bem diferente da lista por valor movimentado.

Vamos repetir a lista dos top 5 por número de unidades em junho e julho: em primeiro lugar, Buritis, seguido de Santa Amélia, Castelo, Ouro Preto e, em quinto lugar, Palmares.

E agora vamos à lista dos top 5 por valor movimentado em junho e julho: em primeiro lugar, Belvedere, seguido de Lourdes, Funcionários, Sion e Santo Agostinho.

Repare: bairros com muita oferta na faixa de preço médio lideram em quantidade, enquanto regiões de alto padrão concentram o maior volume financeiro.

Destaques do bimestre — maiores vendas individuais: em primeiro lugar, o bairro São Marcos, com uma unidade não residencial vendida por R$ 26 milhões. Na sequência, Belvedere, com R$ 20 milhões; Estoril, com R$ 18,2 milhões; Belvedere novamente, com R$ 13 milhões; e Boa Viagem, com R$ 12,76 milhões.

Esses recortes, a partir das declarações de TBI tratadas pelo Data Secov, mostram um mercado simultaneamente aquecido e diversificado em Belo Horizonte.

 

Disponível: https://rede98.com.br/98/colunistas/bairros-de-bh-que-mais-venderam-imoveis-em-junho-e-julho/