O endereço onde nasceu uma revolução musical: Clube da Esquina

Desconto de até 30% no IPTU em BH

Por Cássia Ximenes – 05/11/2025

Você sabia que pode garantir até 30% de desconto no IPTU de 2026 em Belo Horizonte? A prefeitura abriu o prazo para quem participa do programa BH Nota 10 resgatar os créditos acumulados com a emissão de notas fiscais de serviços.

Funciona assim: toda vez que o morador de Belo Horizonte pede a emissão da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica — seja em uma consulta médica, em uma academia, no salão de beleza ou em qualquer outro serviço — parte desse valor volta como crédito.

E esse crédito pode ser usado para reduzir o valor do IPTU do imóvel indicado, mas é preciso atenção ao prazo. Os créditos só valem para notas emitidas entre 1º de novembro de 2024 e 31 de outubro de 2025. O resgate deve ser feito até o dia 30 de novembro no site do BH Nota 10. Depois disso, o crédito expira e não pode ser aproveitado em anos seguintes.

Além disso, esse desconto pode ser somado a outros benefícios fiscais, desde que o total não ultrapasse 30% do valor do imposto.

Para quem é proprietário, locador ou investidor, essa é uma informação importante, porque no fim das contas, o que pesa não é apenas o valor do imóvel, mas o custo de mantê-lo. Todo desconto que ajuda a reduzir despesas fixas, como o IPTU, significa mais rentabilidade e mais competitividade na hora de alugar ou vender o imóvel.

E mais: programas como esse também estimulam a formalização de serviços, fortalecendo a economia local e aumentando a arrecadação de forma justa. Ou seja, quem pede nota fiscal ajuda a cidade e ainda ganha um benefício no bolso.

Fica a dica: acesse o portal BH Nota 10, consulte seus créditos e garanta seu desconto antes do fim de novembro. E se quiser transformar informação em vantagem, acompanhe sempre o Negócio é Imóvel aqui na 98 News.

Disponível em: https://rede98.com.br/98-news/desconto-de-ate-30-no-iptu-em-bh/

Operação Urbana Simplificada pode destravar investimentos no Centro de BH

Por Cássia Ximenes – 03/11/2025

Belo Horizonte se prepara para um novo capítulo na sua história urbana. Nesta sexta-feira, 31 de outubro, a prefeitura de Belo Horizonte apresentou à Câmara Municipal o projeto de lei que institui a Operação Urbana Simplificada, Regeneração dos bairros do centro.

Iniciativa destinada à requalificação do centro e dos bairros circunvizinhos. O texto abrange o hipercentro e bairros como Carlos Prates, Pompeia, Lagoinha, Concórdia, Floresta, Santa Efigênia, Boa Viagem, Barro Preto e Colégio Batista. A meta é clara: reverter o esvaziamento urbano, estimular moradia e comércio no coração da cidade, aproveitando a infraestrutura existente.

Para os empreendimentos que aderirem, o projeto prevê incentivos fiscais e urbanísticos. Isenção de IPTU e ITBI, dispensa de taxas municipais para licenciamento, além de possibilidade de ampliar o potencial construtivo e isenção da outorga onerosa do direito de construir em áreas atualmente estagnadas. Como consultora de mercado imobiliário, vejo aí uma janela relevante de oportunidade.

Terrenos e edifícios no centro ou no entorno poderão ter novo apelo para retrofit, uso misto ou moradia. No entanto, cabe atenção: a proposta ainda tramita na Câmara e os detalhes, quais áreas se qualificam, por quanto tempo os incentivos valerão, quais contrapartidas serão exigidas, ainda serão definidos.

Foco no próximo passo: quem atua hoje com compra, venda, locação ou avaliação, precisa monitorar o texto legislativo, mapear possibilidades de aplicação para clientes ou investidores e antecipar modelos de produtos que se adequem à valorização esperada.

Disponível em: https://rede98.com.br/98-news/operacao-urbana-simplificada-pode-destravar-investimentos-no-centro-de-bh/

Tendência imobiliária: o charme dos imóveis mobiliados e decorados

Cássia Ximenes – 27/10/2025

Os imóveis mobiliados, ou como o mercado gosta de chamar, de porteira fechada, estão cada vez mais em alta. Essa tendência reflete o novo comportamento do consumidor: pessoas que valorizam praticidade, tempo e experiência.

Na locação, o mobiliado é sinônimo de solução imediata. Quem chega à cidade a trabalho, quem está começando a vida ou quem precisa mudar com rapidez encontra no imóvel mobiliado a chance de entrar e morar sem perder tempo com reformas e montagem do novo lar. Isso vale também para o imóvel corporativo.

Já na venda, o cenário muda, mas o encanto é o mesmo. Um apartamento de porteira fechada pode ser decisivo na escolha, mas aqui está o detalhe: não basta ser mobiliado, tem que ser decorado. O comprador precisa se identificar não apenas com a localização e o valor, mas também com o estilo, o mobiliário e o clima do ambiente.

Afinal, o imóvel deixa de ser apenas um produto e passa a ser uma experiência. Quando o espaço tem bom gosto, harmonia e personalidade, ele cria conexão. É o famoso efeito cenário: o cliente entra e se imagina morando ali.

Isso faz toda a diferença. Imóveis bem decorados e em bom estado costumam alugar até 30% mais rápido que os comuns. E, na venda, a percepção de valor é imediata. O investimento em decoração se paga com a valorização e a velocidade de negociação.

E a comprovação vem na prática. Nos lançamentos imobiliários, o famoso apartamento modelo é sempre o primeiro a receber propostas de compra. Ele mostra o poder que um ambiente bem planejado tem de encantar o cliente — tanto que muitas imobiliárias já investem em inteligência artificial para criar decorações virtuais que ajudem o comprador a visualizar o potencial de cada imóvel.

Mas entre o virtual e o decorado pronto para entrar, a realidade ainda ganha de disparado. No mercado de hoje, praticidade é um ativo, e o imóvel de porteira fechada, bem planejado e decorado com estilo, é aquele que conquista no primeiro olhar.

Disponível em:  https://rede98.com.br/98-news/tendencia-imobiliaria-o-charme-dos-imoveis-mobiliados-e-decorados/

Nova linha de crédito facilita reformas e revitaliza cidades brasileiras

Por Cássia Ximenes – 22/10/2025

Você já pensou em reformar sua casa, mas esbarrou no custo? Pois agora isso pode mudar. O governo anunciou uma nova linha de crédito voltada para reformas habitacionais — uma medida que promete aquecer o setor da construção e melhorar a qualidade de vida de milhares de famílias brasileiras.

A proposta é simples e inteligente. Em vez de pensar só em novas moradias, a política habitacional passa a olhar também para o que já está construído. Casas antigas, apartamentos que precisam de modernização — tudo isso pode ganhar vida nova com condições especiais de financiamento.

Essa é uma mudança importante de visão, porque moradia digna não é apenas ter um teto. É viver com segurança, conforto, salubridade e eficiência. E quando uma casa melhora, o entorno também melhora. Uma fachada reformada valoriza o quarteirão, movimenta o comércio local e estimula o vizinho a cuidar do seu imóvel. E o melhor: agora isso está ao alcance de muita gente.

Podem participar famílias com renda de até R$ 9.600 por mês que já possuam um imóvel residencial em área urbana. O financiamento vai de R$ 5.000 a R$ 30.000, com prazo para pagamento entre 2 e 5 anos. As taxas de juros são reduzidas: 1,17% ao mês para quem ganha até R$ 3.200, e 1,95% para quem está na faixa acima disso.

Os recursos podem ser usados para melhorar o que já existe — trocar o telhado, reformar o banheiro, pintar a fachada, corrigir infiltrações ou atualizar instalações elétricas e hidráulicas. Além do benefício individual, o programa ajuda a revitalizar os centros urbanos, trazendo de volta o movimento e a moradia para áreas que perderam vitalidade.

É uma política que une o social e o urbano — melhora a casa, valoriza o bairro e fortalece a cidade. No fim das contas, reformar também é construir o futuro.

 

Disponível em: https:https://rede98.com.br/98-news/nova-linha-de-credito-facilita-reformas-e-revitaliza-cidades-brasileiras/

Retrofit é o novo luxo: marcas globais mostram o caminho

Por Cássia Ximenes – 15/10/2025

O novo luxo não está mais no mármore, nas fachadas espelhadas ou nos acabamentos sofisticados. Hoje, o verdadeiro valor está na história que o prédio carrega e na forma como ele se conecta com a cidade. Grandes marcas globais já entenderam isso. Apple, Zara, Starbucks — elas não estão mais apenas alugando espaços comerciais. Estão comprando e retrofitando edifícios históricos para transformá-los em palcos de identidade e estratégia.

A Apple é um exemplo emblemático. Sua loja na Quinta Avenida, em Nova York, com o icônico cubo de vidro, é um prédio próprio. O mesmo acontece na Champs-Élysées, em Paris, onde a marca restaurou um edifício centenário e o transformou em uma experiência arquitetônica e sensorial única. A Zara seguiu o mesmo caminho em Madri e Milão, ocupando construções históricas que se tornaram vitrines não apenas de moda, mas de estilo de vida. Já a Starbucks elevou o conceito: em Chicago, Tóquio e Buenos Aires, instalou unidades premium em prédios tombados, ressignificando o espaço e convertendo-o em destino turístico e cultural.

Esse movimento une branding e investimento imobiliário. Ao adquirir e restaurar imóveis icônicos, essas empresas consolidam presença, valorizam o entorno urbano e transformam o metro quadrado em símbolo de poder e pertencimento.

E é aqui que Belo Horizonte entra na conversa. A cidade tem um patrimônio arquitetônico riquíssimo, com prédios tombados no hipercentro e joias em bairros como Lourdes, Floresta e Lagoinha. Com as novas regras municipais de retrofit, que facilitam a ocupação e incentivam a revitalização, abre-se um campo fértil para a reocupação inteligente.

Imagine marcas estratégicas adquirindo e revitalizando esses imóveis. O impacto ultrapassa a estética: bairros se transformam, aluguéis se valorizam e polos de consumo renascem. Retrofit, nesse contexto, não é apenas reforma — é reposicionamento urbano.

O futuro do mercado imobiliário não está mais em vender área, mas em construir contexto. O novo luxo é a soma entre memória, identidade e estratégia — transformar prédios históricos em protagonistas de novas histórias.

 

Disponível em: https://rede98.com.br/98-news/retrofit-e-o-novo-luxo-marcas-globais-mostram-o-caminho/

Wellness Real Estate: o novo padrão do mercado imobiliário

Por Cássia Ximenes

13/10/2025

A preocupação com a saúde e o bem-estar invadiu o mercado imobiliário, influenciando os novos projetos e se tornando um fator decisivo na hora da compra. O novo conceito ainda não foi batizado no Brasil, por isso, vamos continuar chamando de Wellness Real Estate.

Essa ideia vem ganhando força no mundo todo e vai muito além de construir um imóvel bonito. Trata-se de criar espaços projetados para promover saúde física, mental e bem-estar. E o mais interessante: além de melhorar a qualidade de vida, esses empreendimentos também trazem retornos financeiros acima da média.

De acordo com o Global Wellness Institute, residências com foco em bem-estar podem alcançar um preço de venda entre 10% e 25% maior nos segmentos de médio e alto padrão. Já no mercado corporativo, os aluguéis desses prédios podem subir de 4% a 8% por metro quadrado em relação aos edifícios tradicionais.

Os benefícios vão além dos números. Projetos de Wellness Real Estate costumam ter vendas mais rápidas, contratos de locação mais longos, menor rotatividade e maior satisfação dos moradores. Isso porque incorporam soluções como iluminação natural, ventilação cruzada, áreas verdes integradas, espaços de convivência, infraestrutura para atividades físicas e tecnologias voltadas para a qualidade do ar e da água.

Essa é uma tendência clara de mercado, que deixa investidores e compradores de imóveis para uso próprio sedentos por projetos mais saudáveis, sustentáveis e rentáveis. O bem-estar está deixando de ser um diferencial para se tornar um novo padrão de valor no mercado imobiliário.

 

Disponível em  https://rede98.com.br/98/colunistas/wellness-real-estate-o-novo-padrao-do-mercado-imobiliario/

IA e imóveis: a nova era da busca inteligente por moradia e investimento

Por: Cássia Ximenes

Encontrar o imóvel perfeito deixou de ser uma questão de bater perna ou navegar por dezenas de sites. A inteligência artificial está transformando o mercado imobiliário, tornando a busca mais rápida, precisa e personalizada.

Hoje, plataformas de imóveis usam IA para cruzar milhares de dados em segundos: localização, preço, perfil do comprador, histórico de buscas e preferências declaradas. Com isso, as recomendações ficam muito mais assertivas.

O sistema aprende com os seus cliques, filtra imóveis semelhantes, sugere alternativas e até avisa quando surge uma nova oportunidade alinhada ao que você procura.

Outra aplicação poderosa está na análise de mercado. Ferramentas de IA identificam padrões de valorização, histórico de preços e tendências de bairros — o que dá mais segurança na hora de decidir. Para corretores e investidores, significa trabalhar com dados confiáveis e agilidade.

E não para por aí. Chatbots inteligentes agilizam o primeiro contato com clientes, tours virtuais realçam detalhes dos imóveis e, em breve, plataformas serão capazes de simular reformas ou personalizações em tempo real, com base nas preferências de cada usuário.

A tecnologia não substitui o fator humano — ela o potencializa. Quando você alia inteligência artificial a atendimento empático e profissional, o resultado é a melhor experiência para o cliente, no lugar certo e pelo preço justo.

Disponivel em: https://rede98.com.br/98/colunistas/ia-e-imoveis-a-nova-era-da-busca-inteligente-por-moradia-e-investimento/

Síndico é profissão? Entenda o debate sobre a regulamentação em Brasília

Por Cássia Ximenes

06/10

Síndico é profissão? A resposta é: ainda não. Mas esse debate está mais quente do que nunca em Brasília. A votação do Projeto de Lei 4739 de 2024, que pretende regulamentar a atividade de síndico profissional, foi adiada na Câmara dos Deputados.

O adiamento é resultado da articulação de entidades do setor, como o Secovi Brasil, que defendem uma discussão mais profunda para que a futura legislação respeite a autonomia dos condomínios e a diversidade de perfis profissionais existentes no país.

Um dos principais pontos de atenção é a possibilidade de exigências como curso superior ou registro profissional obrigatório. Isso poderia excluir síndicos experientes, especialmente em regiões com menor acesso à educação formal, prejudicando a gestão de inúmeros edifícios.

Hoje, o Código Civil já permite que qualquer pessoa física ou jurídica, seja ou não moradora, exerça a função de síndico — desde que eleita em assembleia. Cabe, portanto, aos próprios condôminos escolher quem melhor representa os interesses do condomínio.

Nos últimos anos, a figura do síndico externo ou profissional vem ganhando espaço, acompanhando o crescimento de empreendimentos mais complexos, que exigem uma gestão técnica e especializada. Por isso, é fundamental que, ao contratar, os condôminos avaliem a experiência, as qualificações, as obrigações legais e firmem um contrato claro para evitar conflitos.

Hoje já existem cursos ligados a entidades de classe que preparam e qualificam quem pretende exercer a função. O adiamento da votação abre um momento estratégico para que o setor participe ativamente desse debate e construa uma regulamentação moderna, justa e adequada à realidade brasileira.

Disponível em: https://rede98.com.br/98/colunistas/sindico-e-profissao-entenda-o-debate-sobre-a-regulamentacao-em-brasilia/

Por que muitas fachadas ativas viram vitrines vazias?

Por Cássia Ximenes

1/10

Você já percebeu como as nossas cidades estão mudando de cenário? Cada vez mais vemos prédios que, no lugar de muros e grades, oferecem lojas, cafés, academias, papelarias, farmácias. Essa é a proposta das fachadas ativas. A ideia é ótima: mais movimento nas ruas, mais segurança pelo fluxo de pessoas e valorização do entorno. Mas há um detalhe importante.

Em muitas cidades, a fachada ativa deixou de ser uma opção e passou a ser obrigatória por lei em novos empreendimentos. E aí mora o risco. Nem sempre a região tem demanda para tantas lojas. O que acontece? Uma superoferta de espaços comerciais que muitas vezes não encontram inquilinos. Resultado: altas taxas de vacância, vitrines fechadas e calçadas que, em vez de vibrantes, ficam apagadas.

É um caso clássico de quando a boa intenção da lei não acompanha a realidade do mercado. Já os street malls seguem uma lógica diferente. Eles nascem com vocação comercial, são projetados desde o início para receber lojas, restaurantes e serviços, e costumam estar em avenidas movimentadas. Oferecem estacionamento fácil e se transformam em pontos de encontro do bairro.

Por isso, quando bem administrados e bem localizados, apresentam uma taxa de ocupação mais saudável. Para o investidor, essa diferença é crucial. Na fachada ativa, o ganho principal está em valorizar o imóvel residencial ou corporativo, agregando conveniência. Mas se a lei impõe comércio onde não existe demanda, o risco é ter lojistas entrando e saindo, sem gerar estabilidade de renda.

Já no street mall, o potencial de retorno é maior, porque o ativo é 100% comercial. Mas também exige gestão profissional, curadoria de lojas e uma localização estratégica para não perder relevância diante da concorrência dos shoppings e do comércio de rua. No fim, tanto fachadas ativas quanto street malls têm muito a contribuir.

A diferença está em respeitar não apenas a vocação da cidade, mas também da região e da localização onde cada empreendimento se instala. Sem isso, boas ideias podem se transformar em vitrines vazias.

 

Disponível em: https://rede98.com.br/98/colunistas/por-que-muitas-fachadas-ativas-viram-vitrines-vazias/