Senior Living: o novo jeito de morar para quem quer envelhecer com qualidade de vida

Por Cássia Ximenes – 12/11/2025

O tema da redação do Enem deste ano, Perspectivas do Envelhecimento no Brasil, mostra como o país começa a olhar para uma realidade inevitável. Estamos vivendo mais, e isso muda tudo, inclusive o nosso jeito de ver moradia para o nosso próprio futuro e para o futuro de uma população crescente que passa a desejar projetos planejados para essa fase da vida.

Em pouco mais de 20 anos, o Brasil terá mais idosos do que crianças, e essa virada demográfica transforma não só o sistema de saúde, mas também o consumo, o lazer, a mobilidade e, principalmente, o jeito de morar. Construtoras e incorporadoras já se antecipam a essa nova fase. Projetos com acessibilidade, corredores amplos, iluminação adequada, áreas de convivência e serviços de apoio começam a se multiplicar nas grandes cidades.

São empreendimentos que unem conforto, segurança e autonomia para quem quer envelhecer bem, com independência e qualidade de vida. Alguns já seguem o conceito de Senior Living, modelo que combina moradia individual com suporte compartilhado, uma tendência internacional que começa a ganhar força também no Brasil, especialmente entre famílias que buscam novas formas de morar e de cuidar.

O fato é que viver mais exige repensar como e onde queremos viver e abre uma grande janela de oportunidade para um público crescente. Esse é o novo nicho que investidores já estão de olho como uma excelente opção de ganhos.

Disponível: https://rede98.com.br/98-news/senior-living-o-novo-jeito-de-morar-para-quem-quer-envelhecer-com-qualidade-de-vida/

Tendência imobiliária: o charme dos imóveis mobiliados e decorados

Cássia Ximenes – 27/10/2025

Os imóveis mobiliados, ou como o mercado gosta de chamar, de porteira fechada, estão cada vez mais em alta. Essa tendência reflete o novo comportamento do consumidor: pessoas que valorizam praticidade, tempo e experiência.

Na locação, o mobiliado é sinônimo de solução imediata. Quem chega à cidade a trabalho, quem está começando a vida ou quem precisa mudar com rapidez encontra no imóvel mobiliado a chance de entrar e morar sem perder tempo com reformas e montagem do novo lar. Isso vale também para o imóvel corporativo.

Já na venda, o cenário muda, mas o encanto é o mesmo. Um apartamento de porteira fechada pode ser decisivo na escolha, mas aqui está o detalhe: não basta ser mobiliado, tem que ser decorado. O comprador precisa se identificar não apenas com a localização e o valor, mas também com o estilo, o mobiliário e o clima do ambiente.

Afinal, o imóvel deixa de ser apenas um produto e passa a ser uma experiência. Quando o espaço tem bom gosto, harmonia e personalidade, ele cria conexão. É o famoso efeito cenário: o cliente entra e se imagina morando ali.

Isso faz toda a diferença. Imóveis bem decorados e em bom estado costumam alugar até 30% mais rápido que os comuns. E, na venda, a percepção de valor é imediata. O investimento em decoração se paga com a valorização e a velocidade de negociação.

E a comprovação vem na prática. Nos lançamentos imobiliários, o famoso apartamento modelo é sempre o primeiro a receber propostas de compra. Ele mostra o poder que um ambiente bem planejado tem de encantar o cliente — tanto que muitas imobiliárias já investem em inteligência artificial para criar decorações virtuais que ajudem o comprador a visualizar o potencial de cada imóvel.

Mas entre o virtual e o decorado pronto para entrar, a realidade ainda ganha de disparado. No mercado de hoje, praticidade é um ativo, e o imóvel de porteira fechada, bem planejado e decorado com estilo, é aquele que conquista no primeiro olhar.

Disponível em:  https://rede98.com.br/98-news/tendencia-imobiliaria-o-charme-dos-imoveis-mobiliados-e-decorados/

Retrofit é o novo luxo: marcas globais mostram o caminho

Por Cássia Ximenes – 15/10/2025

O novo luxo não está mais no mármore, nas fachadas espelhadas ou nos acabamentos sofisticados. Hoje, o verdadeiro valor está na história que o prédio carrega e na forma como ele se conecta com a cidade. Grandes marcas globais já entenderam isso. Apple, Zara, Starbucks — elas não estão mais apenas alugando espaços comerciais. Estão comprando e retrofitando edifícios históricos para transformá-los em palcos de identidade e estratégia.

A Apple é um exemplo emblemático. Sua loja na Quinta Avenida, em Nova York, com o icônico cubo de vidro, é um prédio próprio. O mesmo acontece na Champs-Élysées, em Paris, onde a marca restaurou um edifício centenário e o transformou em uma experiência arquitetônica e sensorial única. A Zara seguiu o mesmo caminho em Madri e Milão, ocupando construções históricas que se tornaram vitrines não apenas de moda, mas de estilo de vida. Já a Starbucks elevou o conceito: em Chicago, Tóquio e Buenos Aires, instalou unidades premium em prédios tombados, ressignificando o espaço e convertendo-o em destino turístico e cultural.

Esse movimento une branding e investimento imobiliário. Ao adquirir e restaurar imóveis icônicos, essas empresas consolidam presença, valorizam o entorno urbano e transformam o metro quadrado em símbolo de poder e pertencimento.

E é aqui que Belo Horizonte entra na conversa. A cidade tem um patrimônio arquitetônico riquíssimo, com prédios tombados no hipercentro e joias em bairros como Lourdes, Floresta e Lagoinha. Com as novas regras municipais de retrofit, que facilitam a ocupação e incentivam a revitalização, abre-se um campo fértil para a reocupação inteligente.

Imagine marcas estratégicas adquirindo e revitalizando esses imóveis. O impacto ultrapassa a estética: bairros se transformam, aluguéis se valorizam e polos de consumo renascem. Retrofit, nesse contexto, não é apenas reforma — é reposicionamento urbano.

O futuro do mercado imobiliário não está mais em vender área, mas em construir contexto. O novo luxo é a soma entre memória, identidade e estratégia — transformar prédios históricos em protagonistas de novas histórias.

 

Disponível em: https://rede98.com.br/98-news/retrofit-e-o-novo-luxo-marcas-globais-mostram-o-caminho/