Melhores bairros para morar em Belo Horizonte

Belo Horizonte é uma cidade que muda bastante de um bairro para outro. Mesmo em regiões próximas, a forma de viver, circular e usar a cidade pode ser completamente diferente. Por isso, quando alguém começa a pesquisar sobre os melhores bairros para morar em BH, normalmente descobre que não existe uma resposta única — existe o bairro que faz mais sentido para cada perfil.

Ao longo do tempo, Belo Horizonte cresceu de forma diversa. Alguns bairros se consolidaram como áreas mais residenciais, outros ganharam forte presença de comércio e serviços, enquanto certas regiões passaram por processos intensos de verticalização. Essa diversidade urbana faz parte da identidade da cidade e influencia diretamente o cotidiano de quem mora nela.

Escolher um bairro em BH envolve muito mais do que localização no mapa. Mobilidade, infraestrutura, oferta de serviços, ritmo das ruas, percepção de segurança e relação com o entorno são fatores que impactam a experiência diária de morar em determinada região. Entender essas diferenças ajuda a tomar decisões mais conscientes, seja para viver, investir ou planejar uma mudança.

 

Como olhar para os bairros de Belo Horizonte

Os bairros de Belo Horizonte não se diferenciam apenas pelo padrão dos imóveis ou pela valorização imobiliária. Cada região tem uma dinâmica própria, que envolve o tipo de ocupação, o uso do espaço público, a circulação de pessoas e a forma como o bairro se conecta com o restante da cidade.

Em alguns bairros, o dia a dia é marcado por tranquilidade e perfil mais residencial. Em outros, a vida urbana é mais intensa, com comércio ativo, bares, restaurantes e maior fluxo de pessoas. Nenhuma dessas características é melhor ou pior por si só — tudo depende do estilo de vida que se busca.

Por isso, olhar para os bairros de BH exige uma leitura mais ampla, que considere tanto aspectos urbanos quanto a experiência prática de quem vive ali.

 

O que você vai encontrar nesta série de textos

Nesta série de textos, cada bairro de Belo Horizonte é apresentado individualmente, com foco em como ele funciona na prática. A proposta é mostrar onde o bairro está localizado, como são os acessos, qual é o perfil predominante dos imóveis, como é a infraestrutura disponível e que tipo de rotina ele oferece aos moradores.

Sempre que fizer sentido, também entram na conversa temas como percepção de segurança, lazer, vida urbana e dinâmica do mercado imobiliário local, de forma descritiva e contextual. A ideia não é comparar bairros de forma rasa, nem criar rankings, mas oferecer informação clara para quem quer entender melhor a cidade.

 

Cada bairro, um jeito diferente de viver BH

Belo Horizonte reúne bairros que atendem a perfis muito diferentes. Há regiões ideais para famílias, áreas mais procuradas por jovens profissionais, bairros com forte apelo urbano e outros que oferecem mais tranquilidade, mesmo estando em áreas centrais.

O que torna um bairro “melhor” depende diretamente da rotina, das prioridades e do momento de vida de cada pessoa. Conhecer essas diferenças é o primeiro passo para fazer escolhas mais alinhadas com o que se espera da cidade.

 

O bairro na prática

Conhecer os bairros de Belo Horizonte é, no fundo, entender como a cidade funciona no dia a dia. Cada região carrega sua história, sua forma de ocupação e sua maneira própria de se relacionar com a vida urbana.

Nos próximos textos, os principais bairros de BH serão apresentados individualmente, sempre com foco na experiência real de morar em cada região e no contexto urbano em que estão inseridos.

 

Reforma Tributária: o que muda para quem tem imóveis (e como se proteger)

A Reforma Tributária deixou de ser apenas uma notícia de jornal e se tornou uma realidade que vai impactar diretamente o bolso de todos os brasileiros. Para quem atua no mercado imobiliário — seja como investidor, proprietário ou inquilino —, as dúvidas são ainda maiores. Afinal, o aluguel vai ficar mais caro? Ainda vale a pena manter imóveis na pessoa física?

Para responder a essas perguntas e reduzir a insegurança que o tema gera, a Ximenes Netimóveis promoveu um encontro exclusivo com dois grandes especialistas: a advogada Letícia Madureira Horta Canabrava e o advogado e contador Alberto Diniz Cabral.

Se você não pôde acompanhar a palestra, não se preocupe. Preparamos este artigo com os principais insights apresentados para que você entenda o que vem por aí e comece a se planejar desde já.

 

O fim da “sopa de letrinhas” e a chegada do IVA

O principal objetivo da reforma é a simplificação do sistema tributário. Impostos amplamente conhecidos, como PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS, deixarão de existir. Em seu lugar, será implementado o IVA Dual, dividido em duas frentes:

  1. CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) – de competência federal;
  2. IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) – de competência estadual e municipal.

Uma informação importante: quem está no Simples Nacional não será impactado de forma imediata. O regime permanece mantido, o que traz alívio para pequenos empreendedores, exceto para aqueles que optarem voluntariamente pela migração ao novo sistema.

 

O “CPF” do seu imóvel: conheça o CIB

Uma das grandes novidades apresentadas pelos especialistas é o Cadastro Imobiliário Brasileiro (CIB), que pode ser comparado a um verdadeiro “CPF” para cada imóvel.

O objetivo do governo é centralizar todas as informações cartorárias e fiscais em um único registro. Na prática, isso amplia o poder de fiscalização da Receita Federal, que poderá cruzar dados com mais facilidade para identificar quem é o proprietário do imóvel e quem, de fato, recebe os aluguéis. A informalidade tende a se tornar cada vez mais difícil de ser sustentada.

 

Alerta para a pessoa física

Este foi, sem dúvida, um dos pontos mais sensíveis da palestra. A Reforma Tributária estabelece critérios que podem tornar a tributação do investidor pessoa física significativamente mais onerosa.

Caso o contribuinte possua mais de três imóveis e obtenha receita anual com aluguéis superior a R$ 240 mil, ou ainda receita total superior a R$ 288 mil, independentemente do número de bens, poderá ser equiparado a uma pessoa jurídica para fins tributários.


Impacto no bolso

Atualmente, o proprietário pessoa física paga apenas o Imposto de Renda, cuja alíquota pode chegar a 27,5%. Com a mudança, além do IR, haverá a incidência do IBS e da CBS. A estimativa apresentada aponta para um aumento real da carga tributária em torno de 30%.

Essa regra vale tanto para a locação quanto para a venda habitual de imóveis. Em outras palavras, manter um grande patrimônio apenas no CPF pode deixar de ser financeiramente viável.

 

A virada de chave: holdings patrimoniais e a questão do ITBI

Diante desse cenário, a solução apontada pelos especialistas é a profissionalização da gestão patrimonial por meio de uma holding.

Transferir os bens para uma Pessoa Jurídica passa a ser quase uma obrigação para quem deseja proteger o patrimônio e reduzir a carga tributária. A comparação aproximada apresentada foi a seguinte:

  • Pessoa Física: risco de tributação total entre 30% e 40%;
  • Holding (Lucro Presumido):
    • 11% a 16% na locação;
    • 6% a 9% na venda de imóveis.


Atenção ao custo de entrada: ITBI

O contador Alberto Diniz destacou um ponto crucial para quem pensa em abrir uma holding: o custo da transferência dos imóveis. Atualmente, ao integralizar imóveis em uma empresa que exerce atividade imobiliária (compra, venda ou locação), há incidência do ITBI, que em cidades como Belo Horizonte e Nova Lima gira em torno de 3% do valor do imóvel. Esse custo inicial costuma ser a principal barreira para muitos investidores.


Uma boa notícia no horizonte

Está em julgamento no STF o Recurso Extraordinário nº 1.495.108, que discute a imunidade do ITBI nessas transferências, independentemente da atividade da empresa. Caso a decisão seja favorável aos contribuintes — e já existem votos nesse sentido —, esse custo inicial pode deixar de existir.

Segundo os especialistas, se isso acontecer, a criação de holdings patrimoniais tende a crescer de forma significativa no Brasil, tornando-se uma estratégia altamente vantajosa.

 

Split Payment: o fim da inadimplência fiscal

Outra mudança operacional relevante é o Split Payment (pagamento dividido). No futuro, ao pagar um aluguel ou adquirir um imóvel, o próprio sistema bancário fará a separação automática dos valores.

A parte correspondente aos impostos será destinada diretamente aos cofres públicos, e apenas o valor líquido será creditado ao vendedor ou locador. Além de garantir arrecadação imediata ao governo, o modelo gera créditos tributários automáticos para inquilinos que sejam empresas, tornando a locação via Pessoa Jurídica mais competitiva no mercado corporativo.


Quando tudo isso começa?

Não há motivo para pânico, mas há, sim, necessidade de planejamento. A transição será gradual:

  • 2026: início da fase de testes, com alíquotas reduzidas, apenas para calibração do sistema;
  • 2027 a 2032: aumento progressivo das novas alíquotas e extinção gradual dos impostos antigos;
  • 2033: o novo sistema passa a vigorar integralmente.


O que fazer agora?

A mensagem final de Letícia Madureira e Alberto Diniz foi clara: não existe uma solução única. O que funciona para um investidor pode não ser o ideal para outro.

Este é o momento de analisar números, simular cenários e buscar orientação especializada. Consultar um contador e um advogado com experiência no mercado imobiliário é fundamental, especialmente considerando a variável do ITBI. Para alguns, a criação de uma holding pode ser urgente; para outros, pode ser mais estratégico aguardar a decisão do STF.

Na Ximenes Netimóveis, acompanhamos atentamente cada etapa da regulamentação para garantir que você tenha segurança, informação e as melhores decisões em seus negócios imobiliário


🎥 Assista à palestra completa

Quer se aprofundar nos detalhes técnicos e ver os exemplos práticos apresentados pelos especialistas? Confira a gravação na íntegra da nossa reunião exclusiva disponível no YouTube:

Clique aqui para assistir ao vídeo: Impactos da Reforma Tributária no Mercado Imobiliário

Desconto de até 30% no IPTU em BH

Por Cássia Ximenes – 05/11/2025

Você sabia que pode garantir até 30% de desconto no IPTU de 2026 em Belo Horizonte? A prefeitura abriu o prazo para quem participa do programa BH Nota 10 resgatar os créditos acumulados com a emissão de notas fiscais de serviços.

Funciona assim: toda vez que o morador de Belo Horizonte pede a emissão da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica — seja em uma consulta médica, em uma academia, no salão de beleza ou em qualquer outro serviço — parte desse valor volta como crédito.

E esse crédito pode ser usado para reduzir o valor do IPTU do imóvel indicado, mas é preciso atenção ao prazo. Os créditos só valem para notas emitidas entre 1º de novembro de 2024 e 31 de outubro de 2025. O resgate deve ser feito até o dia 30 de novembro no site do BH Nota 10. Depois disso, o crédito expira e não pode ser aproveitado em anos seguintes.

Além disso, esse desconto pode ser somado a outros benefícios fiscais, desde que o total não ultrapasse 30% do valor do imposto.

Para quem é proprietário, locador ou investidor, essa é uma informação importante, porque no fim das contas, o que pesa não é apenas o valor do imóvel, mas o custo de mantê-lo. Todo desconto que ajuda a reduzir despesas fixas, como o IPTU, significa mais rentabilidade e mais competitividade na hora de alugar ou vender o imóvel.

E mais: programas como esse também estimulam a formalização de serviços, fortalecendo a economia local e aumentando a arrecadação de forma justa. Ou seja, quem pede nota fiscal ajuda a cidade e ainda ganha um benefício no bolso.

Fica a dica: acesse o portal BH Nota 10, consulte seus créditos e garanta seu desconto antes do fim de novembro. E se quiser transformar informação em vantagem, acompanhe sempre o Negócio é Imóvel aqui na 98 News.

Disponível em: https://rede98.com.br/98-news/desconto-de-ate-30-no-iptu-em-bh/

Cada dia com o imóvel vazio é dinheiro perdido: saiba por quê

Por Cássia Ximenes – 20/10/2025

Você já parou para pensar quanto custa cada dia que o seu imóvel fica vazio? Muita gente olha só para o valor do aluguel, mas esquece que o tempo também pesa — e muito — no bolso do proprietário. Enquanto o imóvel está parado, as contas continuam: condomínio, IPTU, luz, água e, muitas vezes, gastos para manter o imóvel apresentável.

Um erro muito comum é começar com o preço lá em cima, achando que dá para negociar depois. Só que, na prática, isso afasta bons inquilinos logo de cara. O mercado está competitivo. Quem procura, compara e vai escolher um imóvel com preço justo e coerente. Quando o valor está alinhado ao mercado, o imóvel ganha destaque e é alugado bem mais rápido.

E o mais curioso é que, às vezes, um pequeno desconto no início representa uma grande economia no final, porque evita semanas ou até meses de imóvel vazio. Cada dia sem locação é dinheiro que deixa de entrar e despesa que continua saindo. Um aluguel bem precificado garante fluxo de caixa estável, atrai bons inquilinos e reduz as dores de cabeça lá na frente.

Em resumo: valor acima do mercado é imóvel parado e custo acumulando. Valor certo é locação rápida e menos prejuízo. Avaliar o imóvel corretamente não é perder dinheiro — é garantir retorno mais rápido e sustentável.

 

Disponível em: https://rede98.com.br/98-news/cada-dia-com-o-imovel-vazio-e-dinheiro-perdido-saiba-por-que/