PBH regulamenta lei de incentivo à revitalização de imóveis antigos no Hipercentro da Capital

O objetivo é proporcionar novos usos para esses imóveis, como a moradia e os comércios no mesmo prédio

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) publicou, no Diário Oficial do Município (DOM) dessa quarta-feira (26), o Decreto nº 19.151/25 que regulamenta a lei de incentivo à revitalização de prédios antigos no Hipercentro (Lei nº 11.783/2024). Essa legislação define regras para reformar, regularizar e adaptar imóveis na região ou áreas próximas, com o objetivo de revitalizar o Centro da capital mineira.

De acordo com a PBH, o projeto busca incentivar reformas e oferecer novos usos para imóveis antigos como, por exemplo, moradias e comércios no mesmo prédio. O poder público municipal ainda acrescenta que, quem seguir as novas regras, poderá contar com benefícios fiscais.

Entre as novas normas está a exigência de que os terraços de alguns prédios sejam abertos ao público, de forma gratuita, das 9h às 22h. O objetivo é criar novos espaços de convivência e aproveitar ainda mais as áreas que hoje estão sem uso na região.

A presidente da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato da Habitação de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), Cássia Ximenes, afirma que o mercado imobiliário da Capital recebe esse decreto com entusiasmo. Isso porque, segundo ela, o texto traz maior flexibilidade para transformar edifícios antigos em novos lares, sem apagar a memória da cidade.

Cássia Ximenes ainda destaca que o Hipercentro de Belo Horizonte está prestes a ganhar vida nova. A dirigente explica que com a nova lei municipal que incentiva o retrofit de prédios subutilizados, a capital mineira está dando mais um passo importante rumo à revitalização do coração da cidade.

“Essa é uma tendência global: devolver às áreas centrais o protagonismo urbano, com mais moradores, mais comércio e, claro, mais segurança e vida nas ruas. A CMI/Secovi-MG acompanha, passo a passo, essa nova fase que representa um bom caminho rumo ao futuro sem abrir mão da nossa história”, afirma.

Quanto ao retrofit, o decreto publicado nesta quinta prevê que comércios e serviços funcionem no térreo e no terraço, onde o fluxo de pessoas é maior, enquanto os demais andares serão destinados para moradia.

Além disso, o texto também autoriza a implementação de áreas verdes ou permeáveis (que permitem a infiltração da água de chuva no solo) sobre lajes. A meta é possibilitar o melhor uso possível do espaço urbano sem deixar de cuidar do meio ambiente.

decreto também define diretrizes para que essas mudanças sejam feitas com foco em sustentabilidade, segurança e desenvolvimento da capital mineira. As regras já estão valendo e, em breve, a Secretaria Municipal de Política Urbana (SMPU) divulgará orientações mais detalhadas sobre como os projetos devem ser apresentados.

 

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Reportagem disponível em: https://diariodocomercio.com.br/legislacao/pbh-regulamenta-lei-incentivo-revitalizacao-imoveis-antigos-hipercentro-belo-horizonte

Curvas que contam histórias: Edifício Niemeyer

O Edifício Niemeyer, também conhecido como Edifício Sulacap, é um ícone que traz consigo décadas de história e inovação.

Inaugurado em 1954 e localizado no coração da capital mineira, na Praça da Liberdade, esse monumento arquitetônico foi concebido pelas mãos geniais do mestre Oscar Niemeyer, um dos mais renomados arquitetos brasileiros, reconhecido mundialmente por suas curvas e linhas ousadas. O edifício foi um pedido do então governador de Minas Gerais, Juscelino Kubitschek, como parte de um projeto de modernização da capital mineira, tornando-se rapidamente um marco na cidade e uma referência do movimento modernista no Brasil, que buscava romper com os padrões convencionais.

Inspirado pela majestade das montanhas que cercam Belo Horizonte, Niemeyer trouxe para suas formas curvas a conexão harmoniosa entre a cidade e a natureza. O concreto aparente, uma característica marcante de sua obra, confere personalidade e originalidade à estrutura,  tornando o edifício uma expressão única de arquitetura e design.

Ao longo dos anos, o Edifício Niemeyer passou por diversos momentos históricos, testemunhando o desenvolvimento da cidade e suas transformações. Hoje, o Edifício Niemeyer permanece como uma inspiração para a arquitetura moderna, encantando moradores e visitantes com sua beleza atemporal, sendo um ponto turístico importante em Belo Horizonte.

 

Imagem Edifício Niemeyer / Divulgação/Isabel Baldoni Acervo PBH

 

Qual o diferencial de morar no Belvedere?

Morar no Belvedere é o sonho de consumo de muita gente, desde 1970 quando foi criado!

Belvedere significa local no alto de uma montanha, de onde se desfruta de um belo horizonte, assim como no bairro que faz jus ao nome.

Em nossa capital, a beleza desse bairro é tão exuberante, que acabamos construindo três bairros Belvedere. No Belvedere 1 e no Belvedere 2, apenas casas podiam ser construídas. O Belvedere 3, que também era ocupado exclusivamente por residências unifamiliares, se verticalizou a partir da mudança da legislação realizada pelo prefeito Sérgio Ferrara, em 1988, permitindo assim a construção de belíssimos edifícios com grandes torres, próximas à área conhecida como Lagoa Seca, utilizada para a prática de esportes.

Com a última alteração do plano diretor, o bairro que já é o segundo metro quadrado (m²) mais valorizado de Belo Horizonte, se prepara para tornar-se um mix de residências de alto padrão junto a centros comerciais com marcas de grife, restaurantes, bares e inúmeros malls que já começam a tomar forma e a fazer parte da nova paisagem.

As cidades vivem em mutação acompanhando a dinâmica dos seus moradores. A transformação que acontece no Belvedere pode ser comparada com o que aconteceu nos Jardins em São Paulo, em Chelsea e Kensington em Londres; ou Tribecca e o Soho em NY.

O diferencial do Belvedere ainda é o que originou seu nome, a vista de cartão postal do nosso Belo Horizonte.